Prosseguindo na contoria, Sóstenes explica que esse cidadão aprontou poucas e boas na concessão de licenças de loteamentos na cidade. Como o prefeito dessa época foi reeleito, Alecrim durou muito nos dois mandatos e, até o final de sua gestão, aprontou vários cabudinhos. Terminada a gestão a que servia, mudando o prefeito, Alecrim foi defenestrado do cargo. O secretário seguinte, percebendo que eram muitas e cabeludas as irregularidades, oficiou à Procuradoria Geral, pedindo providências administrativas. Elas foram tomadas, uma comissão processante foi formada e a conclusão foi uma só: Alecrim, que também era funcionário municipal, foi demitido a bem do serviço pública, sem prejuízo de outras medidas.
Prossegue padrões do crash blaze o bravo Sóstenes: com o advento do governo de D. Brígida, o processo contra Alecrim desapareceu misteriosamente. O novo chefe dos advogados avocou a si a responsabilidade, nomeou nova comissão processante e refez todo o processo. Novo resultado? Não foram achadas provas robustas contra Alecrim e a nova sentença deu a ele 60 dias de suspensão, podendo voltar a ocupar seu cargo original na Prefeitura. Sóstenes pasma-se e dá a demão final de tinta na denúncia: a esposa de Alecrim faz parte do quadro de procuradores do município.