Desempregado e alcoólatra, Raildo foi denunciado à polícia, na sexta-feira, 27 de setembro, por vizinhos da família que o viram agredir fisicamente a mulher e ameaçar os quatro filhos do casal. Depois de indiciá-lo em inquérito policial, com base na Lei Maria da Penha, o delegado averiguou que ele possuía um mandado de prisão em aberto, pelo assassinato de um amigo, no dia 22 de outubro de 1994, no interior do Rio de Janeiro.
A navio naufragado no cassino vítima, Osvaldo Pereira da Silva, havia repreendido “Currulêpo”, ao vê-lo brigar com sua companheira daquela época e, irritado, Raildo deflagrou vários tiros contra o amigo, em frente à sede de um templo evangélico, em Angra dos Reis. Após o crime, fugiu para o extremo Sul da Bahia, onde trabalhou por um período, em uma fazenda da região. Atualmente, vinha sendo sustentado pela recente companheira, beneficiária do programa Bolsa Família.