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  • 2024-04-28T14:37:10

Bahia ocupa o primeiro lugar em número absoluto de homicídios no país, diz estudo

Estados area free account para fazer dinheiro knight do Norte e do Nordeste concentraram mais de 50% dos homicídios dolosos ocorridos no Brasil em 2014, embora tenham somente 36,2% da população brasileira, segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Justiça nesta quinta-feira (15). Juntas, as regiões tiveram 24.328 dos 46.881 assassinatos do país (51,9% do total). No Sudeste, Centro-Oeste e Sul, foram 22.553 homicídios no mesmo período. O levantamento faz parte do Diagnóstico dos Homicídios no Brasil, elaborado pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) do Ministério da Justiça. Esta é a primeira edição da pesquisa. O documento foi elaborado em parceria com estados e municípios para ser usado como ferramenta para desvendar os motivos que levam aos homicídios e para elaborar políticas públicas de combate à violência. De acordo com a pesquisa, o Nordeste é também a região com a maior taxa de mortes no país por grupo de 100 mil habitantes, com índice de 33,76. O índice é mais do que o dobro da região Sul: 14,36. A região Norte fica em segundo lugar, com 31,09 homicídios por gerupo de 100 mil habitante, seguida do Centro-Oeste, com 26,26, e Sudeste, com 16,91. Segundo o levantamento, países com históricos de guerra civil, como o Congo, e com altas taxas de homicídio associadas ao narcotráfico, como a Colômbia, possuem índices menores que o do Nordeste brasileiro. No país africano, a taxa é de 30,8 assassinatos para cada 100 mil habitantes; no sul-americano, 33,4. Ranking A Bahia teve 5.450 mortes em 2014 e ocupa o primeiro lugar em números absolutos de homicídios no país. O Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar, com 4.610 casos; em seguida aparecem São Paulo, com 4.294 mortes; Ceará, com 4.144; e Minas Gerais, com 3.958 homicídios. Em números proporcionais à população, o estado com a maior taxa de assassinatos é o Ceará, com indice de 46,9 mortes por grupo de 100 mil habitantes. Sergipe vem a seguir, com 999 homicídios – taxa de 45. O Pará teve 3.232 homicídios e índice de 40. São Paulo tem um dos índices mais baixos, proporcionalmente: 9,8. O índice do Rio de Janeiro é 28. No Nordeste, há estados com índices considerados baixos, mas que possuem municípios com altas taxas de homicídios, comparadas às maiores do mundo, segundo o estudo. Um exemplo é o Piauí, com um dos índices mais baixos da região – 20,6. Mas a capital, Teresina, tem taxa de 48,2 mortes por grupo de 100 mil habitantes. No Maranhão, que tem o segundo menor índice da região (19,7) – o município de São José de Ribamar tem 70,2 mortes por 100 mil habitantes. Municípios na Bahia também apresentam situações graves, como Porto Seguro e Simões Filho, com índices de 86,5 e 84,3, respectivamente. Grupos vulneráveis Dados do Censo de 2010 do IBGE apontam que a somatória de pretos e pardos representa 50,7% da população brasileira. Em 2013, esse grupo representou 72% das vítimas de homicídio no país. Entre brancos e amarelos, o índice foi de 26%. De acordo com o levantamento, a taxa de jovens negros vitimados é de 79,4 por cada 100 mil habitantes. Nas regiões Nordeste e Norte, os negros representaram 83,3% das vitimas com idade entre 15 e 29 anos em 2013. Embora o estudo não traga informações sobre o número total de homicídios por gênero, a conclusão diz que a taxa de morte violenta entre mulheres é relativamente pequena quando comparada à dos homens, mas tem número absoluto ""considerável"" na comparação com outros países. Mulheres negras são as maiores vítimas de homicídios: a taxa é de 7,2 para cada 100 mil habitantes – mais do que o dobro do índice de mulheres brancas (3,2). O diagnóstico aponta que as mulheres são vítimas, em maior parte, de parceiros íntimos e de conflitos familiares. No Nordeste, os municípios com taxas mais altas de mortes de mulheres são Lauro de Freitas (14,76 mortes por grupo de 100 mil habitantes) e Simões Filho (17,81). As maiores taxas estão em Anápolis (9,13) e Luziânia (10), em Goiás, Rondonópolis (11,92), no Mato Grosso, e Serra (15,84), no Espírito Santo. As taxas de homicídios de idosos e crianças por 100 mil habitantes também foram destacadas na pesquisa. Cabo Frio, Vila Velha, Cariacica e Serra apresentaram altas taxas em todos os casos. As taxas de homicídios de crianças se apresentaram elevadas em vários municípios – Fortaleza (8.86), Cabo Frio (8,60), Juazeiro do Norte (7.31). No Centro-Oeste, Goiânia lidera, com 3,61, seguida de Distrito Federal (3,03) e Anápolis (2,50). Os índices de homicídio de idosos mais altos estão em Juazeiro do Norte (18,52), Maceió (18.56), Mossoró (28,13). A mais alta é em Luziânia, com 68,94. Estudo O diagnóstico apresenta indicadores que buscam levantar quais os fatores de risco que levam ao cometimento de crimes, como a presença de gangues e drogas, violência patrimonial, violência interpessoal, violência doméstica, presença do Estado e conflitos da polícia com a população. O levantamento também apresenta dados sobre problemas como taxas de evasão escolar, morte por abuso de drogas ilícitas, consumo de álcool e violência doméstica. A pesquisa deverá ser usada para orientar na elaboração de políticas públicas de prevenção à violência.

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