Segurança: Vereadores e autoridades discutem plano para diminuição da violência na cidade

A reunião começou com apresentação de dados das forças de segurança estadual, tendo o Capitão Coutinho apresentado números das ações realizadas pelos militares. Além de um número altíssimo de apreensões e prisões de traficantes, ladrões, arrombadores e homicidas, foram apresentados números de recuperação de veículos, tanto quatro rodas como motocicletas, e também apreensão de armas e drogas. O que chamou a atenção foi o mapeamento criminal da cidade, onde o Serviço de Inteligência da 87ª conseguiu definir os bairros com os maiores índices de crimes. Foram mostrados os bairros com a maior incidência de homicídio, tendo os bairros Liberdade I e II com maior número de ocorrências; seguido de Tancredo Neves, São Lourenço e Vila Vargas. Já crimes contra transeuntes (furtos e roubos) tem sua maior concentração nos bairros Monte Castelo e Bela Vista, e segundo dados da PM, por ter maior concentração de escolas, faculdades e comércio, e que os crimes ocorrem quando as possíveis vítimas estão em trânsito, ou seja saindo do local de trabalho ou da escola e indo para casa. Após dados passados pela PM, o Coordenador Kleber Gonçalves falou dos trabalhos da Polícia Civil, e apresentou aos vereadores as dificuldades encontradas pelos investigadores, já que a demanda é enorme e o efetivo é baixíssimo. O delegado disse que mesmo com o baixo número de agentes, a Polícia Civil vem nos últimos meses intensificando os trabalhos, e esclareceu que o trabalho da polícia judiciária, às vezes demora um tempo maior, para mostrar resultados significativos. O delegado citou operações que lograram êxitos, algumas até em parceria com a PM. Os números assustadores ficaram por conta do Tenente Coronel Osires Cardoso, diretor do CPTF, que além de uma estrutura frágil e sem manutenção, falou da super lotação que a unidade vive, tanto nos pavilhões A e B, quanto na Ala Feminina, onde a capacidade é para 44 mulheres, e atualmente existem 88 internas. Só que segundo o Coronel, a maioria das internas são oriundas de Porto Seguro e Eunapólis, e como essas cidades não possuem casa de detenção feminina, o ""problema"" é empurrado para Teixeira.