O prefeito de Várzea Alegre, Zé Helder (MDB), e o secretário de Saúde, Ivo Leal, lançaram na noite desta segunda-feira, 30, campanha para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Zé Helder disse que o momento é crítico para a dengue. A campanha será desenvolvida conjuntamente com à da Covid-19.
Segundo o prefeito, essa campanha começou pelo bairro Varjota, nesta terça-feira, 31 de março, com equipes formadas por quatro pessoas, que andarão nas residências orientando sobre o combate ao mosquito Aedes Aegypti e sobre o coronavírus.
Ao tempo que a equipe faz a conscientização da população do bairro, um caminhão passa com outra equipe fazenda a coleta do lixo de locais como os terrenos baldios.
Do bairro Varjota a equipe seguirá para o bairro Riachinho na quarta-feira, 1º de abril, dia 02, nos bairros Patos e Rosinha, dia 03, Betânia e Praça Santo Antônio, dia 06, Grossos, dia 07, Juremal e Alto do Tenente, e no dia 08 Sanharol e Vila Chique, dia 09 Centro, Cohab e Zezinho Costa.
Ivo Leal explicou que esses mutirões contra a dengue serão realizados com menos pessoas para evitar aglomeração, uma das principais orientações dos órgãos de saúde para evitar a propagação do coronavírus.
Com relação aos terrenos de particulares, Ivo Leal disse que os seus proprietários devem se encarregar da limpeza e a Prefeitura fará a coleta do lixo.
Nesta terça-feira, 31, Ivo Leal disse que Várzea Alegre registrou oficialmente 2 casos de dengue, sendo um caso importado.
Ele disse que foram notificados até o momento 17 casos suspeitos para dengue, dos quais 7 foram descartados. Com relação à chikungunya, havia três casos suspeitos que também foram descartados.
O secretário ainda destacou que os casos mais críticos para focos do mosquito são o Centro e o Riachinho.
Para Ivo Leal, os cuidados que a população deve ter com a dengue devem ser intensos neste período de chuvas e que acumula água parada em recipientes como tampinhas, garrafas, pneus, vasos de plantas e outros do tipo, ideal para criação do Aedes Aegypti.
Em casos graves, a dengue pode matar.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Miguel Marcelo