A Secretaria de Saúde de Várzea Alegre se posicionou nesta noite de domingo, 14, com relação a publicações em grupos de redes sociais que colocam sob suspeição valores financeiros para compra de testes rápidos para a Covid-19.
De acordo com as publicações, a Secretaria de Saúde teria um contrato no valor de R$ 580.000,00 (quinhentos e oitenta mil reais) com a empresa CRMED para compra 200 kits de testes rápidos, com valor unitário por kit de R$ 2.900,00.
Na sequência dessa mesma publicação nas redes sociais, num recorte, afirma que a notícia publicada pelo governo municipal divulga a aquisição dos testes rápidos, com investimento de R$ 145.000,00 (cento e quarenta e cinco mil reais), com recursos do Fundo Municipal de Saúde.
O secretário de Saúde, Ivo Leal, explicou que, a empresa foi contratada para fornecer 4 mil testes rápidos, que cada kit contém 20 testes e que cada teste custa R$ 145,00.
Ele esclareceu que, nesse primeiro momento, a capacidade operacional da Secretaria é para aplicar mil testes, e que à medida que esses testes forem sendo utilizados, a empresa, pelo contrato assinado, fornecerá a quantidade que for solicitada pela Secretaria, até o limite de testes contratados. "Nós abrimos o processo de licitação e a empresa ganhadora foi a CRMED Produtos e Serviços Hospitalares. Nós fizemos uma cotação para 4 mil testes e esses 4 mil testes foram cotados a R$ 580.000,00. No momento a gente só fez a aquisição de 1000 porque não tinha necessidade de a gente estar recebendo esse montante de 4 mil testes já que não temos como fazer tudo de uma vez. Então as compras vão ser mediante a necessidade. Como eu já tinha recebido 600 testes do Estado e agora eu comprei 1000, essa empresa quando acabar esses testes, a gente vai comprar mais", disse o secretário.
Ivo também explicou que os pagamentos são feitos mediante a demanda, ou seja, como foram pedidos mil testes, paga-se o valor relativo aos mil testes.
Ivo Leal deixou claro que todas as compras seguem rigoroso padrão e são acompanhadas pela gestão e pelo Gabinete de Crise, formado por representantes de segmentos da população varzealegrense.
O secretário pontuou ainda que todas essas informações são públicas e podem ser acompanhada pela população no site do município e nos portais de transparência.
Quanto à publicação, Ivo pondera que entende, visto que para algumas pessoas falta o conhecimento de como são os processos de compras públicas; para outras pessoas trata-se de questões políticas, mas, o que importa é o trabalho que vem sendo realizado, cuidando da saúde das pessoas e evitando que a Covid-19 avance no município.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Miguel Marcelo