Na última sexta-feira, 14, os secretários municipais de Desenvolvimento Agrário e de Meio Ambiente, Cícero Izidório e J. Marcilio, com George Inácio - Coordenador Municipal da Defesa Civil, fizeram uma inspeção no espelho de água do açude Deputado Luiz Otacílio Correia (Olho D'Água), que abastece a cidade de várzea alegre.
Diante do quadro de estiagem dos últimos anos e da situação de emergência que se encontram os reservatórios de água do estado do Ceará, o Governo Municipal, através das secretarias, está estudando e avaliando a situação do volume do açude responsável pelo abastecimento da cidade.
Para Cícero Izidório, a situação inspira preocupação. Ele afirma que, diante dos dados fornecido pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará (COGERH - CE), o açude se encontra com apenas 23,36% de sua capacidade de armazenamento de água que é 19.000.000 m³. "Com esse volume, caso não tenha recarga em 2018, Várzea Alegre só terá água nas torneiras até julho do próximo ano, ou seja, apenas mais 12 meses", disse.
Cícero Izidório afirma que de acordo com a realidade vista no local, a impressão que se tem é que o açude tem menos água do que relatam os dados oficiais. "Os bancos de areia, as casas antigas, os postes de eletrificação, a caixa d'água da antiga cerâmica e os galhos secos das árvores... tudo isso que era submerso, faz parte da paisagem do açude agora", disse.
Para Izidório, é importante que os responsáveis pelo uso e gerência do açude façam um plano de economicidade com a expectativa de conseguir água até pelo menos a quadra invernosa do ano de 2019.
Segundo J. Marcilio, ver os bancos de areia em volta do espelho d'água é muito preocupante. "O porão do açude pode está assoreado da mesma forma e a água que temos em números pode não ser a real", disse.
Marcílio falou que a degradação ambiental, o assoreamento e os barramentos ao longo do Riacho do Machado até sua nascente, impedem que mesmo com chuvas na média, o açude consiga se reabastecer de forma favorável em 2018. "A situação é preocupante", afirma o secretário.
Para George Inácio, a leitura dos secretários está correta. "Não somente os órgãos responsáveis precisam se preocupar com o uso da água, mas também, o cidadão precisa se conscientizar para economizar usando a água de forma racional. A situação não é para brincadeira. Várzea Alegre não tem mais apenas 25 ou 30 mil habitantes, somos mais de 40 mil pessoas para usar água, temos escolas, hospital e fábricas, como também, nosso lençol freático não é favorável para poços. Tudo isso é necessário levar muito à sério e economizar a água para evitar um colapso", disse.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Augusto César
E-mail: imprensa@varzeaalegre.ce.gov.br
Na última sexta-feira, 14, os secretários municipais de Desenvolvimento Agrário e de Meio Ambiente, Cícero Izidório e J. Marcilio, com George Inácio - Coordenador Municipal da Defesa Civil, fizeram uma inspeção no espelho de água do açude Deputado Luiz Otacílio Correia (Olho D'Água), que abastece a cidade de várzea alegre.
Diante do quadro de estiagem dos últimos anos e da situação de emergência que se encontram os reservatórios de água do estado do Ceará, o Governo Municipal, através das secretarias, está estudando e avaliando a situação do volume do açude responsável pelo abastecimento da cidade.
Para Cícero Izidório, a situação inspira preocupação. Ele afirma que, diante dos dados fornecido pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará (COGERH - CE), o açude se encontra com apenas 23,36% de sua capacidade de armazenamento de água que é 19.000.000 m³. "Com esse volume, caso não tenha recarga em 2018, Várzea Alegre só terá água nas torneiras até julho do próximo ano, ou seja, apenas mais 12 meses", disse.
Cícero Izidório afirma que de acordo com a realidade vista no local, a impressão que se tem é que o açude tem menos água do que relatam os dados oficiais. "Os bancos de areia, as casas antigas, os postes de eletrificação, a caixa d'água da antiga cerâmica e os galhos secos das árvores... tudo isso que era submerso, faz parte da paisagem do açude agora", disse.
Para Izidório, é importante que os responsáveis pelo uso e gerência do açude façam um plano de economicidade com a expectativa de conseguir água até pelo menos a quadra invernosa do ano de 2019.
Segundo J. Marcilio, ver os bancos de areia em volta do espelho d'água é muito preocupante. "O porão do açude pode está assoreado da mesma forma e a água que temos em números pode não ser a real", disse.
Marcílio falou que a degradação ambiental, o assoreamento e os barramentos ao longo do Riacho do Machado até sua nascente, impedem que mesmo com chuvas na média, o açude consiga se reabastecer de forma favorável em 2018. "A situação é preocupante", afirma o secretário.
Para George Inácio, a leitura dos secretários está correta. "Não somente os órgãos responsáveis precisam se preocupar com o uso da água, mas também, o cidadão precisa se conscientizar para economizar usando a água de forma racional. A situação não é para brincadeira. Várzea Alegre não tem mais apenas 25 ou 30 mil habitantes, somos mais de 40 mil pessoas para usar água, temos escolas, hospital e fábricas, como também, nosso lençol freático não é favorável para poços. Tudo isso é necessário levar muito à sério e economizar a água para evitar um colapso", disse.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Augusto César
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