O evento cultural e religioso é realizado pela Prefeitura de Várzea Alegre como ação da Secretaria de Cultura e Turismo. Além do Coordenador de Cultura e Turismo, Dr. Hélio Batista, participaram da romaria o Prefeito Zé Helder (MDB) e o vereador Kleiton do Bar (MDB).
Os fiéis que estavam na cidade seguiram de ônibus da igreja matriz de São Raimundo Nonato até o bairro Sanharol onde se uniram a outros católicos.
Na Escola Antão Leandro, eles receberam kits contendo lanche e água e seguiram para a caminhada pela Serra do Gravié, num percurso de cerca de 3 km.
Nesta caminhada, orações e louvores. O terço é sinônimo de fé e a cada uma das cruzes encontradas no percurso, a parada para mais um momento de oração. É assim até chegar na colina da serra, onde estão a capela de Maria de Bil e a estátua do Cristo Ressuscitado.
O mito
Maria de Bil é mais uma santa escolhida pela fé popular. Conquistou a admiração do povo a partir do seu sofrimento ao ter sido brutalmente assassinada pelo marido, Bil, em 11 de março de 1926, depois de uma relação conjugal mal resolvida em que ele não aceitava o fim do casamento. Isto se deu após Maria descobrir que Bil a traia com a irmã dela, Madalena, que inclusive estava grávida dele.
Maria estava grávida do terceiro filho de Bil. Ela tinha ido deixar o alimento do seu pai, Clementino Romeiro e aos seus trabalhadores na Serra do Gravié, quando foi atocaiada e morta por Bil.
O caminho hoje percorrido pelos fiéis e as cruzes relembram o trajeto feito pelos familiares com o corpo de Maria. As cruzes, são sete ao logo do íngreme caminho, representam pontos onde foram encontradas manchas do sangue da mártir.
Quanto à Bil, há várias crendices sobre o seu destino. Uns contam que ao matar a esposa, ele teria comido as panturrilhas de suas pernas num ritual macabro para não ser localizado. Outros dizem que ele fora assassinado depois pelo pai de Maria, Clementino Romeiro. Há ainda os que falam que ele foi amaldiçoado e que por isto virou lobisomem. Mas, o que é real é que ninguém sabe ao certo como Bil terminou sua vida.
Capela e estátua
A capela dedicada a Maria de Bil foi construída em 1957, pelo agricultor e proprietário de terra naquela região do Gravié, Zé Pretinho.
Já a estátua do Cristo Ressuscitado, foi erguida em 1º de abril de 2013, pela Prefeitura de Várzea Alegre, no governo do ex-prefeito Vanderlei Freire. O monumento mede 12 metros de altura e foi obra confeccionada pelo artista plástico Adenildo Cavalcante, de Fortaleza, capital do Ceará.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Augusto César
E-mail: imprensa@varzeaalegre.ce.gov.br
O evento cultural e religioso é realizado pela Prefeitura de Várzea Alegre como ação da Secretaria de Cultura e Turismo. Além do Coordenador de Cultura e Turismo, Dr. Hélio Batista, participaram da romaria o Prefeito Zé Helder (MDB) e o vereador Kleiton do Bar (MDB).
Os fiéis que estavam na cidade seguiram de ônibus da igreja matriz de São Raimundo Nonato até o bairro Sanharol onde se uniram a outros católicos.
Na Escola Antão Leandro, eles receberam kits contendo lanche e água e seguiram para a caminhada pela Serra do Gravié, num percurso de cerca de 3 km.
Nesta caminhada, orações e louvores. O terço é sinônimo de fé e a cada uma das cruzes encontradas no percurso, a parada para mais um momento de oração. É assim até chegar na colina da serra, onde estão a capela de Maria de Bil e a estátua do Cristo Ressuscitado.
O mito
Maria de Bil é mais uma santa escolhida pela fé popular. Conquistou a admiração do povo a partir do seu sofrimento ao ter sido brutalmente assassinada pelo marido, Bil, em 11 de março de 1926, depois de uma relação conjugal mal resolvida em que ele não aceitava o fim do casamento. Isto se deu após Maria descobrir que Bil a traia com a irmã dela, Madalena, que inclusive estava grávida dele.
Maria estava grávida do terceiro filho de Bil. Ela tinha ido deixar o alimento do seu pai, Clementino Romeiro e aos seus trabalhadores na Serra do Gravié, quando foi atocaiada e morta por Bil.
O caminho hoje percorrido pelos fiéis e as cruzes relembram o trajeto feito pelos familiares com o corpo de Maria. As cruzes, são sete ao logo do íngreme caminho, representam pontos onde foram encontradas manchas do sangue da mártir.
Quanto à Bil, há várias crendices sobre o seu destino. Uns contam que ao matar a esposa, ele teria comido as panturrilhas de suas pernas num ritual macabro para não ser localizado. Outros dizem que ele fora assassinado depois pelo pai de Maria, Clementino Romeiro. Há ainda os que falam que ele foi amaldiçoado e que por isto virou lobisomem. Mas, o que é real é que ninguém sabe ao certo como Bil terminou sua vida.
Capela e estátua
A capela dedicada a Maria de Bil foi construída em 1957, pelo agricultor e proprietário de terra naquela região do Gravié, Zé Pretinho.
Já a estátua do Cristo Ressuscitado, foi erguida em 1º de abril de 2013, pela Prefeitura de Várzea Alegre, no governo do ex-prefeito Vanderlei Freire. O monumento mede 12 metros de altura e foi obra confeccionada pelo artista plástico Adenildo Cavalcante, de Fortaleza, capital do Ceará.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Augusto César
E-mail: imprensa@varzeaalegre.ce.gov.br