E tem motivos para isso. É que entre os anos de 2008 e 2009, o município sofreu um surto de leptospirose, atingindo com mais intensidade a zona rural. Em 2008 foram registrados em Várzea Alegre 29 casos de leptospirose, sendo que no ano de 2009, os casos da doença saltaram para 38.
Para conhecer a realidade do problema, houve trabalho de investigação envolvendo profissionais do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.
Os investigadores descobriram a concentração do problema na zona rural, nas áreas de plantação de arroz e onde os agricultores trabalhavam sem equipamentos de proteção como botas e luvas. Mas também foram encontrados casos da doença na zona urbana.
Após esse trabalho e a campanha que foi realizada para evitar a proliferação da leptospirose, em 2010 não foi registrado nenhum caso da doença no município. Em 2011 foram notificados 3 casos, entre 2012 e 2017, também não houve registros e neste ano de 2018 já foram notificados 4 casos. Num espaço de 10 anos, ou seja, de 2008 a 2018, Várzea Alegre teve registrados 74 casos de leptospirose, mas não houve vítimas fatais da doença.
Esse trabalho de acompanhamento da situação é realizado pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município.
O secretário de Saúde de Várzea Alegre, Ivo Leal, confirmou que no Ceará foram confirmados 44 casos de leptospirose, sendo 33 na capital Fortaleza neste ano de 2018.
Ivo destacou que Várzea Alegre, depois do surto da doença em 2008, tem tido um olhar mais atencioso ao problema e mantém a situação sob controle.
O Secretário orientou que os agricultores utilizem equipamentos de proteção, que a população geral evite jogar lixo em terrenos baldios e cuide bem da limpeza de suas casas para evitar atrair roedores.
Segundo publicação do site Minha Vida, a leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.
As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento. O contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios com a presença de ratos também podem facilitar a transmissão da leptospirose. Veterinários e tratadores de animais podem adquirir a doença pelo contato com a urina de animais doentes ou convalescentes.
Quanto aos sintomas os mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarréia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
Sobre prevenção Prevenção, para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Augusto César
E-mail: imprensa@varzeaalegre.ce.gov.br
E tem motivos para isso. É que entre os anos de 2008 e 2009, o município sofreu um surto de leptospirose, atingindo com mais intensidade a zona rural. Em 2008 foram registrados em Várzea Alegre 29 casos de leptospirose, sendo que no ano de 2009, os casos da doença saltaram para 38.
Para conhecer a realidade do problema, houve trabalho de investigação envolvendo profissionais do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.
Os investigadores descobriram a concentração do problema na zona rural, nas áreas de plantação de arroz e onde os agricultores trabalhavam sem equipamentos de proteção como botas e luvas. Mas também foram encontrados casos da doença na zona urbana.
Após esse trabalho e a campanha que foi realizada para evitar a proliferação da leptospirose, em 2010 não foi registrado nenhum caso da doença no município. Em 2011 foram notificados 3 casos, entre 2012 e 2017, também não houve registros e neste ano de 2018 já foram notificados 4 casos. Num espaço de 10 anos, ou seja, de 2008 a 2018, Várzea Alegre teve registrados 74 casos de leptospirose, mas não houve vítimas fatais da doença.
Esse trabalho de acompanhamento da situação é realizado pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município.
O secretário de Saúde de Várzea Alegre, Ivo Leal, confirmou que no Ceará foram confirmados 44 casos de leptospirose, sendo 33 na capital Fortaleza neste ano de 2018.
Ivo destacou que Várzea Alegre, depois do surto da doença em 2008, tem tido um olhar mais atencioso ao problema e mantém a situação sob controle.
O Secretário orientou que os agricultores utilizem equipamentos de proteção, que a população geral evite jogar lixo em terrenos baldios e cuide bem da limpeza de suas casas para evitar atrair roedores.
Segundo publicação do site Minha Vida, a leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.
As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento. O contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios com a presença de ratos também podem facilitar a transmissão da leptospirose. Veterinários e tratadores de animais podem adquirir a doença pelo contato com a urina de animais doentes ou convalescentes.
Quanto aos sintomas os mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarréia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
Sobre prevenção Prevenção, para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.
Assessoria de Comunicação
Reportagem: Marco Filho
Foto: Augusto César
E-mail: imprensa@varzeaalegre.ce.gov.br